domingo, 21 de junho de 2009

Onde estará minha metade?


Onde andará você?
Metade perdida de mim.
Envolvida em papel marchê,
Esculpida em marfim.

Amor, sublime e nobre,
Traga ela para perto.
Deime-me ver o que encobre,
Teus olhos negros abertos.

Onde está o amor que procuro?
Estará nessa cidade? nesse país?
Não quero ficar no escuro.
Quero amar e ser feliz.

Amada, oh! doce amada,
Faça do meu corpo tua alma,
Faça de minha alma tua morada.
Mostre-me o amor que me acalma.

Onde estará minha princesa?
Será uma linda jovem?
Será mulher da realeza?
Os amores sempre nos movem!

Quero despir tua alma, teu corpo,
Navegar nos teus seios,
e penetrar-te feito um louco.
Sou o tesão narrado em devaneios!

Onde está meu amor?
Deixe-me tocar teu corpo agora,
Vou sentir teu calor
E o gosto que tua carne aflora.

Nem toda mulher pode ser minha,
Sou como um lobo selvagem,
Que no colo do útero se aninha,
Se chegar perto tenha coragem!


Márcio C. Pacheco

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