quarta-feira, 18 de março de 2009

Medo


Medo de sentir sua falta,
Medo de não ter seu sorriso,
Medo de ter você de volta,
Medo do seu jeito impreciso.

Medo do seu ciúme exagerado,
Medo do seu amor me aprisionar,
Medo do seu passado,
Medo de você me abandonar.

Medo de sentir medo,
Quero seu corpo entre meus dedos.
Vou te ter, custe o que custar.

O medo vem do meu desejo,
De querer teu corpo teus beijos.
De te amar até o sol raiar.


Márcio C. Pacheco

quinta-feira, 5 de março de 2009

Me diz: Quem é você?


Não se preucupe querida,
Sempre vou te amar,
Não chore nesta vida,
Onde estiver irei te buscar.

Faça amor comigo,
Cavalgue na luz do luar,
Faça-me sentir vivo,
Não deixe de me amar.

Não se preucupe querida,
Sei que ainda esta ai,
Vamos curar nossas feridas,
Vamos voltar a sorrir.

Venha agora pra mim,
Sem medo, sem proteção,
Venha meu anjo querubim,
Mulher de corpo em erupção.

Não se preucupe querida,
Nada vai te acontecer.
Você é o brilho da minha vida
E eu o rubro entardecer.

Cada dia, hora, minuto,
Faz de mim outra pessoa,
Joga-me nesse mundo absurdo,
Onde na vida a noite ecoa.

Não se preucupe querida,
No meu jardim será eterna,
A mais bela margarida,
A flor que vira fera.

Senhora do meu amor,
Doutora do meu caminho,
Teu sorriso tem sabor,
Teu corpo tem carinho.

Não se preucupe querida,
Também não sei o que aconteceu,
Se não for nessa vida,
Na outra, meu amor não morreu.

Mulher de corpo e alma,
Mãe do tamanho do céu,
Peca por não manter a calma
E faz do medo seu próprio réu.


Márcio C. Pacheco